EDUCADORES 
Caçapava possui na sua galeria de educadores grandes mestres na arte de lecionar. Foram muitos os colaboradores que se empenharam para ensinar para o povo caçapavense. A maioria deles enfrentou muitas dificuldades, tanto para se tornar mestres quanto para conseguir dar aos seus alunos a tão sonhada educação.
Educar é formar a inteligência, o coração e o espírito. É fazer com que se desenvolva as faculdades físicas, morais e intelectuais. Os mestres não foram e não são apenas professores, são formadores de caráter e de opinião, são exemplo de vida para nós, seus alunos.
Falaremos sobre alguns grandes mestres caçapavenses, mas devemos lembrar da importância de todos professores que um dia “ensinaram” aqui na nossa Caçapava.PROFESSOR ARMANDO ARAÚJOO professor Armando nasceu em Caçapava e estudou pela Escola Normal de São Paulo. Também foi um dos primeiros professores do Grupo Escolar Ruy Barbosa. Era além de professor, escritor e jornalista. Foi diretor geral do Ensino do Estado.

PROFESSOR BALTHAZAR GODOY MOREIRA

Foi diretor do Grupo Escolar Rui Barbosa, e esteve sempre integrado na comunidade. Além de ser possuidor de vasta cultura, foi jornalista e uma figura estimada na cidade. A Biblioteca do Grupo Escolar Ruy Barbosa honra o seu nome.


PROFESSOR ÉDSON DE FREITAS CARVALHO

Foi o primeiro diretor do Grupo Escolar Lindolfo Machado. Também foi fundador e diretor do Ginásio Caçapavense, ginásio reconhecido pelo ensino, pelos belos desfiles de sua fanfarra e pelo Teatro do Estudante.
Além de educador, destacou-se como goleiro, jornalista, artista plástico, entre outros. Foi autor do símbolo do Centenário (1855-1955) e presidente de honra dos primeiros Jogos de Inverno de Caçapava. Atuou também como vereador da Câmara Municipal.


MESTRA FRANCISCA SALES DAMASCO

Nasceu em Caçapava em 16 de maio de 1867. Filha de D. Maria Perpétua de Sales Damasco e Boaventura Moreira Damasco, os primeiros professores de Caçapava. Na juventude, como líder feminina atuante, fundou o Clube 9 de Julho em 1893. Era uma associação recreativa literária e teatral. Foi fundadora da Banda 9 de julho e do jornal “O Discípulo”.
Em 1902, fundou o Jardim da Infância D. Marocas. Tanto o 09 de julho quanto o D. Marocas consistiam em uma homenagem a sua mãe (Nhá Marocas) nascida neste dia.
Embora Francisca não fosse formada, ela era dotada de conhecimentos excepcionais. Sua escolinha funcionou durante anos na sacristia da Igreja São Benedito do Largo São Benedito (atual Praça da Bandeira). Quando em 1928, demoliram a Igreja São Benedito, Francisca foi morar na ampla residência do Largo São Benedito, no 18, construída pelo padre Ataliba de Assis Pereira, a convite de suas amigas D. Chiquinha e D. Arlinda.
Ali passou a funcionar o Jardim da Infância D. Marocas. O Jardim era uma instituição modelar que educou gerações de pais, filhos e netos. As suas criativas práticas pedagógicas estiveram sempre acima do seu tempo.
Com a morte de suas amigas, D. Arlinda e D. Chiquinha, Francisca mudou-se com sua escolinha para a Travessa Dr. Freitas no 41, isto nos fins da década de 40. O prefeito Aldemar de Moura Resende, por proposta do vereador Laurentino Marcondes e aprovação unânime da Câmara, reformaram a modesta casa da mestra e sua escolinha. Apesar da velhice e da doença, Francisca continuava firme e com o mesmo entusiasmo. Não possuía outra fonte de renda a não ser sua escolinha e a ajuda de vizinhos. Em 1948, mais uma vez o vereador Laurentino apresentou proposta para que ela recebesse aposentadoria da Prefeitura pelos serviços prestados à cidade. A proposta foi aprovada pela Câmara e pelo prefeito Aldemar de Moura Resende.
Às vésperas do Jubileu de Ouro do seu Jardim da Infância D. Marocas, a mestra ao ser entrevistada pelo Jornal Vale Paraibano, agradeceu o reconhecimento e confiança que os caçapavenses depositaram em sua escola, a ajuda material da Câmara e do prefeito e o reconhecimento dos pais que nunca deixaram de florir o seu jardim com as criancinhas.
Em 12 de agosto de 1953, a mestra Francisca faleceu e em sua homenagem construíram um mausoléu. Hoje, além de ser nome de uma avenida em Caçapava, a figura da mestra vive na escola que leva o seu nome.
Obrigado Francisca…

PROFESSOR FRANCISCO JULIANO

Professor formado pela Escola Normal de São Paulo (Caetano de Campos). O professor Francisco nasceu em Lorena onde começou a lecionar. Passou por Silveiras, Dois Córregos e em 1910 veio para Caçapava. Fazia parte do grupo que iniciaram o ensino no Grupo Rui Barbosa. Foi um dos fundadores da Associação Atlética Caçapavense, membro de sua diretoria e também do Hospital NS Ajuda.

PROFESSOR JOÃO GONÇALVES BARBOSA

Nasceu em Guaratinguetá e veio para Caçapava lecionar.Foi professor na área rural e no Grupo Escolar Rui Barbosa. Também foi professor de Escola Regimental do 6o RI, inspetor de Educação do Município, fundador da Caixa Escolar e do Grupo de Escoteiros do Grupo do Rui Barbosa, entre outros. Além de intensa atividade educacional, desenvolveu atividades sociais e filantrópicas. Foi diretor tesoureiro do Hospital NS da Ajuda onde desenvolveu várias campanhas nos bairros para ajuda ao hospital. Foi um dos fundadores e secretário da Associação Atlética Caçapavense, diretor do Clube Recreativo e Literário. Dedicou-se com carinho por mais de 50 anos à Educação Caçapavense.

PROFESSOR JOAQUIM RAFAEL DE ARAÚJO

Joaquim Rafael nasceu em Caçapava e era neto do Cel. Manoel Inocêncio Moreira da Costa, grande líder caçapavense. Estudou em São Paulo na Escola Normal e depois voltou para lecionar. Foi professor na escola rural no bairro de Guamirim, depois no Grupo Rui Barbosa e Escola Regimental do 6o RI. Também foi juiz de paz por 12 anos. Dedicou 34 anos de sua vida para a Educação. A Escola Estadual na Vila Menino Jesus e uma rua no Jardim São José levam o seu nome.

PROFESSOR JOSÉ FRANCISCO S. SANTOS

Nasceu em Caçapava e também formou-se pela Escola Normal Caetano Campos. Fundou o jornal “A Palavra” e foi um dos fundadores da Associação Atlética Caçapavense, do Banco de Custeio Rural de Caçapava, da Associação Rural de Caçapava e da Associação Comercial de Caçapava. Ajudou na construção do Hospital NS Ajuda onde foi diretor. Foi fundador e presidente da Linha do Tiro Caçapavense, antes do 6o RI se instalar em Caçapava.
José Francisco também fez parte da diretoria da Federação das Associações Rurais do Estado de São Paulo (Faresp).

PROFESSOR JOSÉ NOGUEIRA DAMAS

É natural de Caçapava-SP., onde nasceu a 22/06/1934, filho de Clementino Damas Nogueira e Philogônia Alves Nogueira.
Freqüentou o Jardim de Infância da Dona Marocas em 1941; estudou no então Grupo Escolar “Rui Barbosa”, de 1942 a 1945 e depois, até 1948, trabalhou no comércio local. Freqüentou, de 1949 a 1952 o Ginásio Estadual, completando seus estudos no Curso Profissionalizante da Escola Normal, de 1953 a 1955, formando-se professor no ano do Centenário Primeiro de Caçapava.
Durante o ano de 1953 prestou serviço militar no glorioso 6º Regimento de Infantaria.
Aprovado nos exames do CADES (Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário), em 1956, habilitou-se, pelo registro adquirido, a lecionar Matemática, a partir desta data.
Entretanto, desde 1949 e ininterruptamente até 1971, deu aulas particulares ajudando centenas de alunos com dificuldades e preparando outros tantos, candidatos a concursos nas Academias do Exército, Marinha, Aeronáutica, Força Pública, além de Banco do Brasil, Caixas Econômicas Federal e Estadual e ainda Escola de Sargentos das Armas.
Formou-se em Contabilidade em 1958 e lecionou Matemática Comercial e Financeira na então recente Escola Técnica de Comércio, local, de 1957 a 1964.
Aprovado em Concurso Público, exerceu o cargo de Escriturário Assistente de Administração, de 1956 até 1964, ocupando as funções de Gerente da antiga CEESP.
Também lecionou Matemática, de 1956 a 1971, na ENGE de Caçapava.
É casado desde 1958 com Eurídice Pinto Nogueira, tendo quatro filhos e onze netos.
Ingressou por Concurso Público de Provas e Títulos no Magistério Paulista, desde outubro de 1964, onde pouco lecionou, preenchendo funções de Auxiliar de Diretor e de Assistente de Diretor.
Em 1968 terminou o Curso de Aperfeiçoamento de Professores e em 1971 o Curso de Administração Escolar.
Tem estudos superiores em Pedagogia, pela Universidade de S. José dos Campos, concluído em 1972; Estudos – Sociais, pela Faculdade de Suzano-SP e ainda Especialização em Supervisão Escolar, concluídos, ambos, em 1974.
Em 1978 foi aprovado, por concurso, para o cargo de Diretor de Escola, tendo trabalhado, em 1979, na cidade de S. José Campos, na EEPSG “Profa. Wilma Ragazzi Bocardo” e desde 1980 a 1984, na EEPG “Profa. Zélia de Souza Madureira”, em Caçapava.
Novamente aprovado em Concurso Público, passou a exercer o cargo de Supervisor de Ensino, a partir do ano de 1989, função já exercida desde 1985, nas Delegacias de Ensino de Taubaté, São José dos Campos e Guarulhos.
Aposentou-se a 21/09/1991, após trabalhar 44 anos, dos quais mais de três quartos dedicados à educação.
Atualmente, dedica-se a estudos de assuntos e temas científicos variados, além de pesquisar sobre a história de Caçapava, Velha e Nova, resgatando a memória para os contemporâneos, colaborando para a formação do patrimônio cultural da Cidade Simpatia.

DR. JOSÉ VICENTE FREITAS MARCONDES

Uma das maiores culturas caçapavenses. Filho de José Adolfo Marcondes da Silva. Licenciado em Ciências Sociais pela USP em 1939. Bacharel em Didática pela USP em 1945. Bacharel em Direito pela USP em 1952, e demais títulos. Desempenhou diversos cargos: professor da USP, Advogado do Estado, Coordenador do Departamento de Sociologia e Filosofia da FAMV. Proferiu palestras em outros países. Membro da Ordem dos Advogados do Brasil. Fundador e primeiro presidente do Brazilian Clube na Vanderbilt, membro da National Geographic. Autor de numerosos livros de Sociologia. Aposentou-se como Procurador do Estado. Escritor, jornalista modesto, orgulhoso de ser caçapavense e uma das mais brilhantes inteligências e expressões culturais da terra.

 

PROFESSORA JUDITE PEREIRA DO CARMO

Nascida em Pinda, Judite veio lecionar em Caçapava e fez história. Foi diretora do Grupo Escolar Lindolfo Machado e fundou na década de 80 dois modernos e excepcionais estabelecimentos de ensino em Caçapava. Fundou a Escola Francisca Sales Damasco e o Colégio Cecília Caçapava Conde. Além de grande educadora, Judite também foi vereadora da Câmara Municipal de Caçapava.

 

PROFESSOR LINDOLPHO FRANÇA MACHADO

Nascido em Pindamonhagaba, veio residir e lecionar em Caçapava. Educador, jornalista, escritor e possuidor de uma vasta cultura. Foi o primeiro diretor do Grupo Escolar Rui Barbosa e realizou excepcional trabalho na área da Educação na cidade de Caçapava.

PROFESSORA DRA. LOURDES MESQUITA DE SIQUEIRA

Caçapavense, neta do Coronel Manoel Inocêncio, líder caçapavense. Esposa do Sr. Ari Teles de Siqueira. Teve educação esmerada. Iniciou os estudos com a grande educadora Francisca de Sales Damasco no Jardim de Infância D. Marocas e Grupo Escolar Rui Barbosa, dos quais mais se orgulha. Professora pela Escola Normal e Bacharel em Direito. Formada bibliotecária no Serviço de Expansão Cultural da Secretaria de Educação de São Paulo. Bibliotecária do Ginásio Estadual – Escola Normal de Caçapava e do Centro Tecnológico da Aeronáutica, onde se aposentou aos 25 anos de bons serviços. Participação em diversos jornais de Caçapava e Taubaté com excelentes campanhas educativas e culturais. Desenvolveu atividade radiofônica com programas educativos na Rádio Cacique. Integrante e dirigente da Casa da Amizade. Escreveu e dirigiu numerosas peças teatrais, destacando-se “Isto é que é terra”, lançada a 17 de abril de 1955 com muito sucesso.
Fundou, juntamente com a Profª Terezinha Pereira Bueno e grupo de colaboradores, em 27 de abril de 1987, o Centro de Convivência da 3ª Idade “Viva a Vida” e como complemento idealizaram o Projeto do “Caçapavense Ausente” / Lei 2.920 de 23 de junho de 1992, destinado a reunir e homenagear os caçapavenses fora do município por ocasião dos “Festejos de Aniversário de Caçapava (14 de abril).
Fundou, em 24 de setembro de 1995, a Faculdade da 3ª Idade e a nova e bela sede do Centro de Convivência da 3ª Idade à Avenida Dr. Pereira de Matos, nº 229 (frente ao Mercado Municipal de Caçapava).
No ano de 2006, fundou no Centro de Convivência da 3º Idade, a Biblioteca Infanto-Juvenil.

PROFESSORA MARIA APARECIDA DE PINHO (PROFª CIDÔ)

D. Cidô nasceu em Minas Gerais, na cidade de Paraisópolis. Formada pela PUC (Faculdade de Filosofia de Ciências e Letras da Pontífica Universidade Católica) de São Paulo. Fez inúmeros cursos de especialização. Foi professora na Escola Ministro Moura Resende em 1951 e fundadora do Teatro de Estudantes em Caçapava.
Além de ser um exemplo no Magistério, prestou diversos serviços à juventude escolar caçapavense, colaborou em diversas festividades escolares, cívicas e religiosas. Em função de toda a sua dedicação à Caçapava, recebeu inúmeras homenagens, dentre elas:

* Título de Personalidade do Ano e o Troféu Juca Resende em 1975;

* Diploma de Cidadã Caçapavense conferido pela Câmara Municipal;

* Homenagem da Prefeitura de Caçapava e SECER em relação ao Projeto Bandeira no ano de 1993;

* Troféu Olívia Alegri, no dia Internacional da Mulher no ano de 1997;

* Diploma de Mérito Cultural pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer no ano de 2005;

* Diploma de Honra ao Mérito pela Prefeitura Municipal e pelo Centro de Convivência da 3º idade “Viva a Vida” no ano de 2006.

Muito querida por todos nós, a Prof. Cidô é um grande exemplo de vida e dedicação. Sentimos muito orgulho de ter na história de nossa cidade, uma pesssoa tão especial. Mineira de nascimento, mas caçapavense de coração.

OCTAVO CODELLOS

A Obra Social Rural Santa Cruz e S. Francisco e, o MOBRAL. Nasceu emJambeiro. Veio para Caçapava e integrou-se na Comunidade. Foi fazendeiro, comerciante e, atualmente, proprietário da Imobiliária RIG. Fundou a Obra Social Rural Santa Cruz e São Francisco no bairro Tataúba, no dia 25 de novembro de 1960, e a presidiu por mais de 30 anos realizando muitos trabalhos significativos à comunidade.
Realizou por muitos anos a Festa de São Francisco, a Festa de Natal e trabalhos nas escolas rurais. A Festa de São Francisco ainda acontece todo dia 1º de agosto em benefício das crianças.
Não distribuia alimentos porque considera que vicia as crianças, e sua filosofia é “Cuidar da Criança para ter Homens do Amanhã”.
Foi nomeado presidente do MOBRAL em 1973, onde realizou um excelente trabalho que resultou no troféu Juca Resende (1975) e no título de Personalidade do Ano.
Teve atuação destacada nos programas de televisão “Cidade contra Cidade” do empresário Sílvio Santos para arrecadar fundos para as entidades filantrópicas de Caçapava. Grande colaborador de obras beneméritas em Caçapava, e dono de um acentuado espírito cívico e humanitário.

 

EDUCADORA OLÍVIA ALEGRI

Caçapavense integral. Teve como mestra Francisca Sales Damasco, o que a fazia sentir muito orgulho. Diplomou-se em 1º lugar como professora formada pela Escola Normal de Guaratinguetá. Em 1931 iniciou o magistério, como substituta do Grupo Escolar Rui Barbosa, professora em escolas rurais de Jambeiro e Eugênio de Melo. Pioneira e Assistente no Colégio Municipal, depois Estadual. Diretora do Curso Anexo da Escola Normal e Ginásio Estadual. Aposentou-se em 1965, sendo eleita a Mestra do Ano.
Dedicou-se à causa da Educação, teve uma trajetória luminosa no Magistério que soube dignificar o professorado paulista.
Participou do Coro da Matriz de São João Batista e de obras assistenciais. Colaborou com a Revolução Paulista em 1932, prestando grandes serviços na Frente Única. Vice-Presidente da Comissão Municipal da Legião Brasileira de Assistência de Caçapava, ajudou na assistência às famílias dos militares que integravam a Força Expedicionária na Campanha da Itália durante a 2ª Guerra Mundial. Integrou a Diretoria da Casa da Criança. Foi homenageada quando ingressou da Campanha da Força Expedicionária na Itália.
Acentuado espírito religioso, cívico e idealista. Grande poetisa, compôs as letras dos Hinos de Caçapava, do Padroeiro São João Batista, e de quase todas as Escolas de Caçapava. Recebeu várias homenagens, uma delas foi realizada pela Câmara Municipal de São José dos Campos SP pelos Hinos de Escolas Joseenses.
Escreveu muitas obras, como a Cartilha de Alfabetização para Crianças, Marcos Importantes do Dia-a-Dia de Caassapaba à Cidade Simpatia/1982 e Caçapava de São João/1980.
Olívia Alegri também foi excelente jornalista, contribuiu com todos os jornais e revistas de Caçapava e Vale Paraibano. Retratou com o coração Caçapava e suas gentes de maneira espetacular.
Intelectual consagrada, conhecia profundamente a História de Caçapava. Recebeu medalhas, troféus, diplomas, prêmios, citações e destaques (Juca Resende em 1971), sendo lembrada e homenageada até os dias de hoje.
Um nome e inesquecível que dignificou Caçapava e uma glória das “Gentes Caçapavenses”. A Estrada Municipal Caçapava – Caçapava Velha, e a Escola Olívia Alegri levam seu nome.

PROFESSORA RUTH DE SÁ

Uma das grandes educadoras de Caçapava, começou a lecionar na Zona Rural. Participou com entusiasmo no apoio à Revolução de 32 e na Legião Brasileira de Assistência. Era uma das responsáveis pela organização de solenidades cívicas na escola e na cidade.

PROFESSORA ZÉLIA DE SOUZA MADUREIRA

Destaque na área social e filantrópica. Foi coordenadora da Escola do Sesi 207 e escriturária do Colégio Ministro Moura Resende.
Durante a 2a Guerra Mundial fez curso de Enfermeira de Emergência no 6o RI e prestou serviços à Legião Brasileira de Assistência de Caçapava. Teve participação ativa na fundação do Grupo de Assistência ao Menor Trabalhador (GAMT).

BIBLIOGRAFIA

Caçapava de São João Batista, a simpatia do Vale do Paraíba (1705-1995)

Autor: Cel. José Carlos de Siqueira Ferreira

JAC Gráfica Editora – 1ª Edição – 1998

Tiragem – 2.000 exemplares

Caçapava – Apontamentos Históricos e Genealógicos

(Subsídios para a história e genealogia do V. do Paraíba)

Edição Comemorativa do 1º Centenário do Município
de Caçapava – 1955

Autor: Benedicto Alípio Bastos

Impresso nas Oficinas de Reis, Cardoso, Botelho & Cia.

Rua Sólon, n º 856 – São Paulo SP